sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Alckmin gasta mais com propaganda do que com educação e segurança




Governo de SP gastou mais com publicidade do que com educação e segurança


Por Brasil Econômico - Gilberto Nascimento
O governo do Estado de São Paulo gastou em 2013 com publicidade R$ 238 milhões, segundo o portal Transparência. Este valor é duas vezes o total pago em investimentos na Secretaria de Educação do Estado (R$ 110 milhões). É mais do que os investimentos pagos, somados, nas secretarias de educação e segurança (R$ 108 milhões). Os valores não estão corrigidos. A Liderança do PT na Assembleia paulista encaminhará hoje ao secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, pedido de informações sobre os critérios utilizados para a distribuição de recursos da publicidade oficial. O maior gasto foi justamente na Casa Civil: R$ 191 milhões. Segundo os números do PT, as despesas de publicidade do governo cresceram 141%, entre 2011 e 2013, saltando de R$ 99 milhões para R$ 238 milhões.
Nessa conta não estão incluídas os gastos de empresas independentes, como o Metrô, a Sabesp e a Dersa. O líder petista Luiz Cláudio Marcolino quer saber quem são os destinatários desses recursos, desde 2007, e se houve gastos de publicidade em publicações de circulação nacional. Pedidos de informações serão encaminhados também para o Metrô, Sabesp, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos. Em 2005, no terceiro ano da gestão anterior de Alckmin, foram gastos com publicidade R$ 67,5 milhões. No terceiro ano agora, houve um acréscimo de R$ 176 milhões. “Os gastos nada mais são do que uma tentativa de sobreviver a uma avaliação negativa da gestão pública”, diz Luiz Marcolino, líder do PT na Assembleia.

Professor aponta o poder das agências

Especialista em finanças públicas, o professor da Universidade de São Paulo (USP) Adriano Biava diz que o critério de pagamento do governo estadual revela quais são as prioridades da gestão. “Fica claro que as empresas de comunicação e propaganda têm um alto poder de barganha, ainda mais se considerarmos que estamos dentro de um ano eleitoral”, diz. Ele destaca que a ordem para efetuar os pagamentos não é decidida com base em critérios técnicos. O que não é pago em um ano fica como restos a pagar para o período seguinte. Procurada, a assessoria de comunicação do Palácio dos Bandeirantes não quis comentar.

Colaboração do leitor RCWiseman

Lewandowski: "Não há provas para condenar Dirceu, apenas ilações e testemunhos"



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Por que o Brasil é o país das oportunidades


Por Luiz Inácio Lula da Silva
Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.
Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.
Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.
Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.
A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.
Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.
O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?
O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.
Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?
Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.
E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?
O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?
Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.
O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?
A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?
Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.
Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT

Mentirão: O que você precisa saber sobre a fuga de Henrique Pizzolato





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sérgio Macaco, o homem que disse não!


O dia 12 de junho de 1968 é marcado por um ato de coragem negligenciado pela história do Brasil, pois neste dia o capitão paraquedista Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho, do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, mais conhecido como PARA-SAR, disse não a hierarquia cega e sim a coragem.
Por Raul Bittencourt Pedreira 
Sérgio Macaco, como era conhecido, foi convocado para uma reunião no gabinete do ministro da Aeronáutica, aonde foi recebido pelos brigadeiros Hipólito da Costa e João Paulo Burnier, este, implicado na tortura e assassinato do professor Anísio Teixeira.
Os ‘ilustres’ brigadeiros tinham um plano para fortalecer a ditadura militar e justificar o aumento da repressão aos movimentos populares e a perseguição a democratas, socialistas e comunistas.
A ideia dos comandantes militares era simples, os homens do PARA-SAR deveriam espalhar bombas pela cidade do Rio de Janeiro, como na porta da Sears, do Citibank e da embaixada americana causando mortes e incutindo o terror na população. O golpe final do espetáculo midiático de sangue e dor seria desferido com a destruição simultânea da Represa de Ribeirão das Lajes e do Gasômetro de São Cristovão, na região portuária do Rio de Janeiro.
Os carniceiros de alto escalão queriam que o capitão Sérgio, após espalhar as bombas, ficasse com sua equipe no Campo dos Afonsos aguardando o clarão das explosões. Aí ele decolaria de helicóptero para atender as vítimas no local da tragédia, contando com a ampla cobertura da imprensa pró-ditadura.
Sérgio Macaco receberia em seu peito uma quinta medalha, temperada com o sangue de brasileiros inocentes, enquanto os ditadores, em seu espetáculo midiático jogariam a culpa pelas mortes nos militantes comunistas e em organizações de esquerda. Muitos obedeceriam sem pestanejar, refugiando-se na obediência à hierarquia militar, mas não ele.
Ele, chamado de "Nambiguá caraíba" (homem branco amigo) pelos índios e admirado por indianistas como os irmãos Vilas-Boas e o médico Noel Nutels, com seis mil horas de voo e 900 saltos em missões humanitárias, de resgate e socorro em geral, jamais poderia dizer sim ao morticínio covarde planejado por seus superiores, respondendo-lhes que “O que torna uma missão legal e moral não é a presença de dois oficiais-generais à frente dela, o que a torna legal é a natureza da missão.”
A recusa ao assassínio e a posterior denúncia do coluio ao brigadeiro Délio Jardim de Mattos, acabaria lhe custando caro: foi transferido para Recife, reformado, cassado pelo A-5, preso ficou e até chamado de louco pela Rede Globo que repetia as mentiras oficiais.
Recusou a anistia pois dizia que "Anistia-se a quem cometeu alguma falta" e que "Não posso ser anistiado pelo crime que evitei", claro, criminosos eram sim os seus comandantes. Na década de 90 o Supremo Tribunal Federal determinou a sua promoção a brigadeiro e o pagamento de uma indenização proporcional ao posto que teria alcançado. Morreu de câncer aos 63 anos, sem a devida retratação do governo brasileiro, pois o então presidente Itamar Franco protelou a decisão até depois de sua morte.
Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho é mais um herói brasileiro negligenciado pela história. Teve a coragem de dizer não a brutalidade cega da ditadura militar, que buscava a todo custo justificar seus abusos e a culpar os ideais comunistas de libertação pelos atos de terrorismo de estado dos próprios golpistas. O ódio irracional ao comunismo e a liberdade era tão grande por parte da cúpula da ditadura que cometeriam qualquer carnificina contra o povo brasileiro para justificar suas ações.
O dia 04 de fevereiro marca 20 anos da morte do Capitão Macaco, no mesmo ano que o golpe militar fará outros 50. A sua história de coragem e a do plano terrorista covarde de seus superiores deve ser lembrado por todos, em especial por aqueles que sussurram mentiras nas ruas e nos quarteis, saudosos da ditadura que lhes engordou os bolsos.
Raul Bittencourt Pedreira é militante do Movimento Luta de Classes - MLC
do "Rede Democrática":http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=5810%3As%C3%A9rgio-macaco-o-homem-que-disse-n%C3%A3o&Itemid=147

por Mastrandrea

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

DESMONTANDO A FARSA: COMO OS CRIMINOSOS ADULTERARAM O ARTIGO DA REVISTA FRANCE FOOTBALL

por Walter Falceta Jr.

Como já se sabe, membros de grupos de extrema-direita produziram uma versão criminosa do texto da revista France Football sobre a Copa do Mundo FIFA no Brasil. 


A reportagem original tem um tom crítico exagerado e incorre no erro e no preconceito. Nem de longe, porém, empilha tantas inverdades, como fizeram os sabotadores virtuais.

O material fake vem sendo distribuído massivamente nas redes sociais, especialmente por grupos radicais, como OCC, MCC, Nasruas, ChangeBrazil, além de seguidores do ativista Olavo de Carvalho. 

Em alguns casos, tem sido divulgado também por simpatizantes do PSDB e de partidos da chamada extrema-esquerda.

Obviamente, atacar feroz e covardemente o Brasil e os brasileiros é estratégia destinada a influenciar as eleições de 2014.

Cabe, portanto, uma série de reparos a essa peça de banditismo, pois se sabe que dificilmente ocorrerá enquadramento policial de seus autores.

Abaixo, uma correção às principais atrocidades listadas no documento apócrifo, desonestamente atribuído à publicação francesa.

1) Não, nem todos os brasileiros são corruptos. O brasileiro, em geral, é honesto, trabalhador e realizador, mesmo sofrendo a brutal exploração das classes representadas pelos autores do documento criminoso. Não, nem tudo aqui se desenvolve à base de propinas.

2) Não, o Brasil não “obrigou” a FIFA a designá-lo sede do Mundial de 2014. Venceu um rigoroso processo seletivo ao apresentar condições de promover o torneio.

3) O Brasil elege, sim, jogadores de futebol para cargos públicos. Afinal, perante a lei, todos são cidadãos e têm garantidos seus direitos políticos. O Brasil é uma democracia, mesmo que os grupos neofascistas tentem solapá-la dia e noite.

4) Não, os brasileiros não se identificam com o analfabetismo. E estão lutando para fazer cair essas taxas, ano a ano. Em 2002, no fim da gestão de FHC, a taxa era de 12,4%. Hoje, é de 8,5%. Consideradas as pessoas com até 14 anos, no entanto, nossa taxa já é de 2%, próxima da erradicação, quando o índice é igual ou menor que 1%.

5) Na verdade, a carga tributária da França não é menor do que a do Brasil. A França tem a 26ª. maior do mundo, o equivalente a 43,15% do PIB. O Brasil fica em 30º. Lugar, com 35,13%.

6) Não, os serviços públicos no Brasil não são semelhantes aos do Congo. Na verdade, a expectativa de vida no Congo é de apenas 53 anos. No Brasil, chegou, em 2013, a 74.6 anos. No Congo, a mortalidade infantil é de 88 crianças (de cada grupo de mil nascidas). A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 75% entre 1990 e 2012, de acordo com a ONU. Se, em 1990, o país registrou 52 mortes de crianças a cada mil nascidos vivos, em 2012, a taxa foi de apenas 13 mortes a cada mil nascidos vivos. No Congo, há pelo menos 1,1 milhão de pessoas infectadas pela AIDS. O Brasil conta com um dos mais eficientes programas de prevenção e tratamento do mundo. Aqui, o coquetel de medicamentos é gratuito, garantido por lei.

7) Não, o Brasil não vive um caso de amor com ditaduras. O governo venezuelano é legitimamente eleito, assim como aqueles de Bolívia, Equador, Chile, Argentina, Uruguai e Peru. O Brasil respeita o sistema de eleição de representantes em outros países, reconhecendo a soberania desses povos para definir a metodologia de escolha de seus governantes.

8) A França jamais utilizou qualquer referência a alinhamento com “ditaduras” para negar ao Brasil assento no Conselho de Segurança da ONU. Na verdade, a França defende a presença do país no órgão.


9) Não, a FIFA jamais afirmou que foi um “erro estratégico” escolher o Brasil como sede da Copa do Mundo. O receio da entidade é justamente a promoção de ataques violentos patrocinados por criminosos extremistas, como aqueles que já provocaram a morte de 23 pessoas desde a eclosão do levante, em junho de 2013.

10) Em nenhum momento, o governo brasileiro tentou cercear as manifestações pacíficas de 2013, tampouco a presidente Dilma Rousseff procurou restringir esse direito, como provam seus discursos da época. O governo federal não reprimiu estudantes ou trabalhadores. A ação de segurança não é atribuição do poder central, posto que a Polícia Militar é estadualizada no Brasil. Não ocorreram duas mortes neste período, mas 23. Nenhuma delas teve qualquer participação do governo federal. Tampouco há qualquer notícia acerca de dois mil feridos.

11) Não, não são os próprios brasileiros que pedem para os estrangeiros não visitarem o Brasil. Nem há “milhares” de vídeos nesse sentido. O mais comentado, produzido com esmero técnico e alto investimento, foi publicado por Carla Dauden, na mesma época em que o ChangeBrazil iniciou sua cruzada “revolucionária” de direita. O vídeo de Dauden é uma fraude. Cria números fictícios, adultera dados e subverte a realidade. Não, ao contrário do que diz a garota contratada pelos grupos interessados em desestabilizar o Brasil, nem todos os brasileiros andam bêbados ou drogados pelos logradouros públicos. Não, o Brasil tampouco é um país com ruas tomadas por hordas de famintos. Na verdade, Carla falseia dados de investimentos e subtrai a verdade por conta de sua ideologia.


12) Não, o governo não gastou 400 milhões de Euros para comprar armas destinadas a reprimir o povo. O Brasil gasta, quando gasta, para equipar suas PMs, que são estadualizadas. Esta, aliás, é uma reivindicação do povo. O sistema de segurança para a Copa visa a proteger o cidadão, brasileiro ou estrangeiro. Após o início do levante de direita, lojas, bancos e revendedoras de veículos têm sido metodicamente vandalizados por obra de grupos radicais.

13) Não, o movimento Bom Senso não é liderado pelo ídolo do Lyon, Juninho Pernambucano, apenas mais um participante. O principal condutor da causa é o zagueiro Paulo André, do Corinthians.

14) Não, embora a violência entre torcidas seja um fenômeno preocupante, o Brasil está longe de ser o único país maculado por esse tipo de conflito. Há mortes recentes registradas na Itália, na Inglaterra supostamente pacificada, na Turquia, em Portugal e na Espanha. Não consta do falso artigo, por exemplo, referência aos confrontos mortais recentes entre torcedores de Lazio e Roma. Tampouco há referência aos torcedores do Tottenham esfaqueados na capital italiana.

15) Não, o Brasil não é o país mais atrasado na preparação de uma Copa. Houve atraso inclusive na França, como nos estádios de Marselha e Nantes. O próprio Stade de France foi inaugurado antes da finalização das obras. Estacionamentos, por exemplo, continham toneladas de material de construção. Muitos dos elevadores não funcionavam. Na Copa da África do Sul, algumas estradas de acesso estavam sendo pavimentadas no dia anterior à cerimônia de abertura. A maior parte dos grandes estádios brasileiros está em perfeitas condições para receber o mundial.

16) É falsa a informação de que o Stade de France custou 280 milhões de Euros. Na verdade, custou 384 milhões de Euros, o equivalente a 1,2 bilhão de Reais. Isso se considerados os valores de referência da época (1998).


17) É falsa a informação de que o Olympiastadium, na Alemanha, custou apenas 140 milhões de Euros. Custou, na verdade, 247 milhões de Euros, segundo valores de 2004, o equivalente a 812 milhões de Reais. No entanto, não estão computados aí os valores da obra inicial, de 1936, o equivalente a 46 milhões RM.


18) É mentira que a África do Sul tenha tido apenas 5 anos para se preparar para a Copa. Sua escolha se deu em 15 de maio de 2004, em votação realizada na sede da FIFA, em Zurique. Teve, portanto, mais de 8 anos para realizar as obras. Nem todos os trabalhos, no entanto, foram concluídos nesse período, especialmente na área de infraestrutura.

19) Não é verdade que os estádios brasileiros custem mais do que os citados acima. O Castelão, em Fortaleza, por exemplo, teve custo final de R$ 519 milhões de reais. O Mineirão custou R$ 615 milhões. Nem mesmo os estádios de abertura e fechamento da Copa no Brasil, a Arena Corinthians e o Maracanã, tiveram obras tão caras quanto o Stade de France.

20) Não é verdade que os estádios brasileiros sejam construídos com dinheiro público. O que ocorre, como na Arena Corinthians, é um financiamento de parte do valor pelo BNDES. O clube ofereceu garantias e assumiu compromisso legal de saldar sua dívida.

21) Não, os estádios não são “ruins”, como escreve o redator da peça criminosa de sabotagem. São considerados seguros e elogiados por especialistas de todo o mundo. Basta que sejam acessadas as reportagens sobre a Copa das Confederações de 2013.

22) Não, o Engenhão, no Rio de Janeiro, não foi abandonado. Está passando por uma reforma em suas estruturas metálicas. Não foi dinheiro “jogado fora”.

23) Não, os estádios no Brasil não serão utilizados somente para jogos de futebol. Não, eles não são estruturas “vazias” e “sem utilidade”. A Arena Corinthians, por exemplo, é uma obra complexa, de caráter multiuso, com bares, restaurantes e lojas. Nesse quesito, será uma das mais modernas do mundo.

24) Não, Itaquera não é no fim do mundo. E, ao contrário do que propagam os grupos radicais, a área do estádio tem sim uma estação de metrô e um grande shopping center agregados. A população local hoje comemora os benefícios da obra e a expansão da malha viária na região.

25) Não, a construção do estádio não se deu por “ordem” do presidente Lula. O estádio do Corinthians seria construído de qualquer maneira. O clube tem comprovadamente a maior receita entre os clubes brasileiros. É o 24º. clube mais rico do mundo segundo a consultoria britânica Deloitte.


26) Não, a Arena Corinthians não é “um dos estádios mais caros da “história da humanidade”. É mais barato, inclusive, que o Stade de France.

27) Não, o estádio nunca foi alagado. Não, o estádio não caiu. O que ocorreu foi um acidente localizado com um guindaste. Os reparos estão sendo efetuados. 

28) Nunca se atrelou a realização da Copa à construção do trem-bala. Não é verdade que foram carreados 13 bilhões de Euros para a referida obra, como também é falsa a informação de que o “dinheiro desapareceu”.

29) Não, não é verdade que não existem cursos de preparação para os que vão trabalhar com a Copa do Mundo. São inúmeras as iniciativas locais, sem contar o programa do Pronatec.


30) Não, não é verdade que o governo esteja promovendo cursos para ensinar inglês a prostitutas destacadas para atuar na Copa do Mundo. A atividade em questão foi promovida isoladamente em Belo Horizonte (MG) por uma entidade ligada a essas profissionais. O objetivo é gerar integração social e facilitar ocupação em outras áreas.

31) Não é verdade que “ninguém” é preso no Brasil. Há 550 mil detidos no país.

32) Não, o aluguel de carros não é caríssimo. Um carro básico pode ser alugado por 43 Euros por dia.

33) O trânsito em São Paulo e Rio é pesado, de fato. Mas não é o pior da “humanidade”. Os autores do texto não conhecem, por exemplo, a Índia, por exemplo, e grandes cidades do norte da África.

34) Não, a gasolina no Brasil não é a mais cara do mundo. Na verdade, a gasolina é mais cara na França, em 7º. lugar nesse ranking. O Brasil é apenas o 39º. A estatal petroleira do país é o maior indutor do crescimento brasileiro. Assim, é a empresa mais cobiçada pelas multinacionais estrangeiras.


35) Não, o presidente Fernando Henrique Cardoso não foi afastado por corrupção.

36) Não, não foi Fernando Henrique Cardoso quem comparou os carros brasileiros a carroças. Foi o presidente Fernando Collor de Mello. Fez essa observação no início da década de 1990. O carros brasileiros se modernizaram tremendamente desde então. 

37) Não, a Copa não traz prejuízos ao Brasil. Pelo contrário, impulsiona o crescimento econômico. E quem atesta é a própria imprensa opositora do governo federal.


38) Não é verdade que a Copa elevou a taxa de inflação, que continua estável há anos. Também não é verdade que não gerou empregos para os mais humildes. Somente em funções diretas de obras, contribui com 213 mil ocupações, em diferentes setores, da construção civil e ao setor de energia.

39) Não é verdade que o Brasil muda seu sistema de tomadas elétricas a cada quatro anos.

40) Não é verdade que somente grandes empreiteiras ganharam com a Copa. Dados preliminares já apontam lucros para 41 mil micro e pequenas empresas. 


41) Não o sinal de telefone no Brasil não é péssimo. É melhor do que em muitas cidades europeias.

42) Não, a Internet brasileira não é horrível, tampouco caríssima. Por 1 Euro é possível passar-se até uma hora diante de um computador com Internet numa lan house.

43) Não, não é verdade que o país está inundado de cédulas e moedas falsas.

44) Não é verdade que o Brasil não tenha universidades entre as 300 melhores do mundo. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, figura com prestígio nos rankings internacionais. O Conselho Superior de Investigações Científicas, credenciado pela União Europeia, e que cobre mais de 21 mil universidades e institutos de ensino superior pelo mundo, coloca a Universidade de São Paulo como a 19ª. melhor do mundo e a melhor da América Latina. No ranking, mais sete instituições aparecem entre as trezentas melhores.


45) Não é verdade que a educação superior decaiu nos últimos anos. Na verdade, cresceu vertiginosamente. Em 2001, eram 3.036.113 alunos matriculados. Em 2012, passaram a 7.037.688, crescimento de 131%. A rede pública de graduação teve crescimento de 7% e a particular de 3,5%.

46) Não, o Brasil não tem uma economia decadente. O PIB saltou de R$ 1,320 trilhão em 2002 para R$ 4,403, em 2012. Em dez anos, 37 milhões de brasileiros saíram dos bolsões da pobreza. No período foram gerados 19,5 milhões de empregos. O Brasil ganhou 1,84 milhão de novas empresas durante o ano de 2013.

Somos brasileiros, não desistimos nunca. Vai Ter Copa!


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PSOL: Antes/Depois




ANTES:


"Para quem pretende mudar o mundo de verdade, não deve parecer utópico ou ingênuo demais querer ver os movimentos e partidos da esquerda coerentes, como o PSOL, dialogando com a tática Black Bloc... Não parece que o conceito da tática Black Bloc seja algo retrógrado ou mesmo indesejável em essência e propósitos originais. É algo progressivo, politicamente moderno, trazido pelas mãos da dialética na história".

Secretário-geral do PSOL, Edílson Silva.

AGORA:

"Quanto aos black blocs, nós não temos nenhuma relação com eles. Quem for verificar a história da relação dos socialistas com os anarquistas verá que não existe relação mais tumultuada e distante do que essa. Nós nunca concordamos com os métodos de luta deles. Nós não temos relações orgânicas e nem de parceria com esses grupos."

Presidente nacional do partido, Luiz Araújo

PS: Não nos esqueçamos do PiSTU, partido-irmão em segundos turnos, cuja bandeira, curiosamente, é "liberada" em manifestações "apartidárias".

por Mastrandrea

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Jamais se importaram



por Emilio Galhardo Filho


Durante 500 anos, não se importaram.


Quando a posse da terra era obtida pelas balas dos jagunços, com expulsão dos pobres às periferias citadinas, não se importaram.

E se os negros que lutaram em Canudos subiam o Morro da Favela para construir barracos, não se importaram.

Quando as favelas tomaram conta das periferias de nossas cidades, abandonadas pelo estado, não fizeram caso.

Quando crianças eram abandonadas à rua e criadas pela lei da violência delas, dirigiram um olhar de desdém.

Quando hospitais e escolas públicos eram deixados sem médicos e professores e sem equipamento, não se importaram.

E apoiaram a Ditadura Militar, quando diminuía o salário mínimo e sufocava as reivindicações populares. E talvez houvesse um riso sádico no canto de suas bocas quando os militares mandavam camponeses subnutridos às "frentes de trabalho", sob o sol e "manu militari", ou quando chacinavam nossos indígenas. 

E quando, no ano de 2000, o Brasil exibia a pior concentração de renda do mundo, junto à Serra Leoa, país africano conflagrado por guerras, deram de ombros.

Sempre culparam os miseráveis por sua própria desgraça. A culpa só recaía sobre sua indolência e fecundidade. E não se importaram.

E quantos jovens não diziam com olhos brilhando, "eu quero pertencer a BOPE!", após o filme fascista? Que vida melhor há de ter do que aquela com cabeças de pobres em sacos plásticos e cabos de vassoura em seus anus?

Agora, esses que sempre desprezaram e odiaram nossos pobres, os descobriram. Descobriram nossos hospitais e escolas decadentes e nossa miséria avassaladora e os exibem, orgulhosos, em fotos na internet.

Exibem essas fotos fingindo que se importaram e se importam e creem ser capazes de esconder suas intenções políticas sob esse manto de desgraça.

Mas, agora, não há solução rápida para séculos de descaso.

E basta uma cena de violência contra um pobre, para que aflore o caráter fascista e a solução que aninham, dissimulada pela hipocrisia - a eliminação física dos miseráveis.


postado por Mastrandrea

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A boneca de ventríloquo




por Fernando Castilho (usuário do Facebook)




Ela fala forte. Firme. Com ótima dicção e clareza.

Ela é bonita. Sobriamente bem vestida.

Rachel Sheherazade veio para a televisão para ser diferente. Para falar às classes C e D, principalmente. Às classes que dão mais audiência ao SBT. Porém, seu discurso é conservador, reacionário, homofóbico e, por vezes, racista.

Mas será que é ela mesma que escreve seus comentários? Será que por trás da imagem não está algum anônimo lhe dizendo o que falar?

Quem sabe...

Rachel Sheherazade ou quem quer que seja o nome por detrás dela, está orgulhosa do sucesso. Tão orgulhosa, que já não há limites para sua verborragia.

Rachel acaba de defender que todo cidadão faça justiça com suas próprias mãos. Como muito antigamente, quando não havia leis.

As leis, ora as leis. Por que foram criadas? Para que haja justiça. Para que não se confunda um suspeito com um ladrão. Para que não se condene sem provas. Para que cada delinquente depois de condenado, tenha o justo castigo merecido.

Rachel ignora tudo isso. Ignora direitos humanos.

A seguir seu manual, você cidadão, quando vir um jovem negro correndo, saque seu revólver e atire. Não importa que o jovem estivesse fugindo de um bandido.

A seguir seu manual, quando você vir um rapaz loiro, parecido com Justin Bieber, espancando um negro, saque seu revólver e atire no negro, pois é ele que deve ser culpado de alguma coisa. E o rapaz loiro poderia só estar dando vazão aos seus hormônios, coisa própria da idade. Afinal, quem nunca passou por isso?

Não estou defendendo que o jovem negro preso a um poste, nu, seja um rapaz inocente. Não. Mas a ele a polícia. A ele, um julgamento, e a ele, uma condenação na justeza de seu crime praticado.

Ah, mas a polícia...

Rachel diz que a polícia não existe. É omissa. 

E nesse caso, infelizmente ela tem razão. Ultimamente a polícia tem se revelado implacável, mas contra manifestantes, muitos deles mulheres, que não são bandidos, mas que, diante da violência, reagem e se transformam.

Mas neste ponto, Rachel poderia também defender que a Polícia se desmilitarize. Seria uma boa contribuição.

Poderia também falar com CAIXA ALTA, que o Governo de São Paulo há vinte anos possui uma relação estranha com o PCC, o que o deixa de mãos atadas em várias circunstâncias.

A polícia de São Paulo, do Governador Geraldo Alckmin, cujo nome ela não menciona, para deixar seus espectadores das classes C e D confusos quanto à responsabilidade do Governo Dilma nas suas deficiências. 

Não é agindo como comandos da SS, que resolveremos os problemas de segurança. 

Mas nós custamos muito a chegar a um Estado de Democrático de Direito no Brasil.

Estamos apenas lutando a duras penas para aperfeiçoá-lo. Há muitas falhas ainda.

E podemos estar justamente começando a perder essa luta para uma...boneca de ventríloquo.
Ela fala forte. Firme. Com ótima dicção e clareza.
Ela é bonita. Sobriamente bem vestida.
Rachel Sheherazade veio para a televisão para ser diferente. Para falar às classes C e D, principalmente. Às classes que dão mais audiência ao SBT. Porém, seu discurso é conservador, reacionário, homofóbico e, por vezes, racista.
Mas será que é ela mesma que escreve seus comentários? Será que por trás da imagem não está algum anônimo lhe dizendo o que falar?
Quem sabe...
Rachel Sheherazade ou quem quer que seja o nome por detrás dela, está orgulhosa do sucesso. Tão orgulhosa, que já não há limites para sua verborragia.
Rachel acaba de defender que todo cidadão faça justiça com suas próprias mãos. Como muito antigamente, quando não havia leis.
As leis, ora as leis. Por que foram criadas? Para que haja justiça. Para que não se confunda um suspeito com um ladrão. Para que não se condene sem provas. Para que cada delinquente depois de condenado, tenha o justo castigo merecido.
Rachel ignora tudo isso. Ignora direitos humanos.
A seguir seu manual, você cidadão, quando vir um jovem negro correndo, saque seu revólver e atire. Não importa que o jovem estivesse fugindo de um bandido.
A seguir seu manual, quando você vir um rapaz loiro, parecido com Justin Bieber, espancando um negro, saque seu revólver e atire no negro, pois é ele que deve ser culpado de alguma coisa. E o rapaz loiro poderia só estar dando vazão aos seus hormônios, coisa própria da idade. Afinal, quem nunca passou por isso?
Não estou defendendo que o jovem negro preso a um poste, nu, seja um rapaz inocente. Não. Mas a ele a polícia. A ele, um julgamento, e a ele, uma condenação na justeza de seu crime praticado.
Ah, mas a polícia...
Rachel diz que a polícia não existe. É omissa. 
E nesse caso, infelizmente ela tem razão. Ultimamente a polícia tem se revelado implacável, mas contra manifestantes, muitos deles mulheres, que não são bandidos, mas que, diante da violência, reagem e se transformam.
Mas neste ponto, Rachel poderia também defender que a Polícia se desmilitarize. Seria uma boa contribuição.
Poderia também falar com CAIXA ALTA, que o Governo de São Paulo há vinte anos possui uma relação estranha com o PCC, o que o deixa de mãos atadas em várias circunstâncias.
A polícia de São Paulo, do Governador Geraldo Alckmin, cujo nome ela não menciona, para deixar seus espectadores das classes C e D confusos quanto à responsabilidade do Governo Dilma nas suas deficiências. 
Não é agindo como comandos da SS, que resolveremos os problemas de segurança. 
Mas nós custamos muito a chegar a um Estado de Democrático de Direito no Brasil.
Estamos apenas lutando a duras penas para aperfeiçoá-lo. Há muitas falhas ainda.
E podemos estar justamente começando a perder essa luta para uma...boneca de ventríloquo.