O voto das Mayaras

À base de antiácido, depois de muito relutar com minha bílis, resolvi, tampando o nariz, conferir as pérolas de Mayara, a famosa e politizada, e seus "jeniais" coleguinhas de "facul", no Twitter.
Não preciso expô-las todas aqui. O amigo leitor já deve estar "careca" (não relacionem essa metáfora ao candidato derrotado nas urnas) de saber o que ali foi exposto.

Sou paulista (sem muito orgulho), nasci na capital, não recebo bolsa-família, não entrei na USP por programa de cotas, não estudei por PROUNI, e votei Dilma. Diante disso, alguns argumentos, de cara, caem por terra.

"Tá aí, a diferença entre quem lê jornal e quem limpa a bunda com ele". Essa foi boa! Eu limpo a bunda com a Folha de São Paulo e a Veja. E não sou nordestino nem burro!

"Não quero, não sou igual ao povo do Nordeste", escreveu outra sábia Mayara. Não, você não é mesmo! Os nordestinos são gente forte! Observe nosso presidente! Conheço, pessoalmente, nordestinos que vieram com a roupa do corpo para São Paulo, e hoje possuem bens e educaram seus filhos otimamente (não falo somente de estudo), pois, diferentemente do que teus pais te ensinaram, esses, ensinaram a seus descendentes a igualdade sem distinção qualquer. Você provavelmente não seria nada (é você quem confunde inteligência com estudo), se teu pai não pagasse a mensalidade caríssima da tua faculdadezinha fuleira!

"Vamos ficar mais 4 anos sustentando vagabundos!".

Não, Mayara, você (ou teu pai) não trabalha para sustentar nenhum outro estado, muito menos de vagabundos. Hoje, o Nordeste não é visto só por você que lá deleita-se com o ócio nas belas praias. Hoje, o Nordeste cresce a 10% ao ano. Investidores domésticos e internacionais olham para a região com muito otimismo.

Mayaras (ou seus pais) trabalham, na verdade, para sustentar sua vidinha sem sentido, que consiste em competir com o vizinho pelo carro mais novo, pela roupa mais cara, pela bunda mais redonda.

Mayaras trabalham (ou seus pais) para poder bancar os pedágios, para queimar gasolina e poluir as praias do litoral norte, encher a cara de wisky com energético e esquecer-se de quem são. Falar de política? Só a uma semana do pleito. Daí, o monte de afirmações sem sentido e sem conhecimento de contexto. Fora a total ignorância quanto à História do Brasil. Do porquê da região ter sido, secularmente, atrasada.

Mayaras parecem crianças, que têm seu amigo imaginário. Só que no caso delas, é inimigo. PCC, assaltos, sequestros-relâmpago, são tudo coisa do...de quem? Da sorte? De forças ocultas do mal? Do diabo?

Não, Mayara. Tanta violência é porque o (des)governo do teu estado faz lobby para empresas particulares de segurança. Não interessa uma polícia eficiente e bem-paga. Isto aplica-se, como vemos, à educação.

"Gente sem estudo não sabe votar". Isso talvez seja uma verdade, se olharmos alguns aspectos de certos "estudantes" paulistas. Ganho dinheiro fazendo trabalhos acadêmicos para essas Mayaras "estudadas". Pagam uma fortuna por mês, para a facul, para o bar da esquina e para colegas meus.

Agora, olhemos para o Rio.

Em quem será que Mayara e seus fiéis seguidores e colegas cariocas votaram para o cargo de senador???

Eu tenho meu palpite!!!

Realmente, nordestino que não sabe votar!!!

por Mastrandea